Por uma prática dialógica de leitura na universidade: contribuições para formação do sujeito-leitor-responsivo
Por uma prática dialógica de leitura na universidade: contribuições para formação do sujeito-leitor-responsivo
Fundamentado na epistemologia do dialogismo e inserido no campo do saber da Linguística Aplicada, “Por uma prática dialógica de leitura na Universidade: contribuições para formação do sujeito-leitor-responsivo” é um estudo que visa compreender como a prática de leitura do Pensar Alto em Grupo (PAG) contribui para a formação de sujeitos críticos e responsivos. Nessa trama, que se inspira nas reflexões Freirianas, apresentam-se caminhos de legitimação da voz dos alunos na construção dos sentidos, por meio de uma prática democrática de leitura. Ambientada em um contexto de ensino remoto, gerado pela pandemia da COVID-19, a pesquisa foi realizada em um curso de extensão, vinculado a uma Universidade pública do Estado do Tocantins, e teve como participantes sete alunas, além do professor mediador. Os dados, bem como as análises, indicaram que a prática do PAG se apresenta como promissora na formação de sujeitos leitores críticos e responsivos, além de promover a construção dos sentidos de maneira colaborativa por meio do processo de co-construção.
ISBN: 978-65-89932-91-8
PÁGINAS: 279
ANO DE PUBLICAÇÃO: 2024
DOI: 10.29327/5345344
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Sobre o autor
Dimas Henrique Pereira de Oliveira Silva
Doutorando em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).Mestre em Letras pelo PPG-Letras da Universidade Federal do Tocantins (UFT), graduado em Letras: Língua Portuguesa e Respectivas Literaturas pela mesma instituição. Foi bolsista por dois anos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC), sediado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). É pesquisador do grupo de pesquisa Práticas de Linguagens – PLES (UFT), na linha de pesquisa Práticas de linguagem: leitura; escrita; análise linguística, no Grupo de Estudos da Indeterminação e da Metáfora (GEIM), na linha de pesquisa Linguística Aplicada: Texto, Discurso e História da PUC/SP. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Linguística Aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: Práticas de letramento e ensino; Letramento Acadêmico: Leitura e escrita na Universidade e Gêneros Textuais.
http://lattes.cnpq.br/4225997736660330
Sumário
Prefácio
Apresentação
1. Linguagem e interação
1.1 Concepções de linguagem
2. Linguística Aplicada: montando uma colcha de retalhos
2.1 Representações metafóricas: definições de LA em textos inaugurais
2.2 Aproximações entre os sabres e grupos sociais: tecendo colchas de retalhos
3. Os estudos sobre letramentos, teorias sobre o ensino da leitura e suas interfaces com o Pensar Alto em Grupo
3.1 Os estudos sobre os letramentos
3.2 O professor enquanto agente de letramento
3.3 Modelos cognitivos de leitura
3.4 Discussão acerca do conceito de inferência
3.5 O Pensar Alto em Grupo: surgimento do desenho metodológico
3.6 Pensar Alto em Grupo – uma prática híbrida de Letramento
3.7 O PAG e suas relações com o dialogismo e a perspectiva sociocultural
3.8 A prática do Pensar Alto em Grupo e as reflexões de Paulo Freire: a leitura e a construção de sujeitos-leitores-responsivos na contemporaneidade
3.9 O Pensar Alto em Grupo e o pensamento metafórico
3.10 A leitura no mundo digital
4. Percurso metodológico: um desenho do caminho percorrido
4.1 Algumas considerações sobre a abordagem qualitativa
4.2 Pesquisa-ação
4.3 Pensar Alto em Grupo: o processo de geração de dados
4.4 Diário de leitura
4.5 Das transcrições
4.6 Do contexto de pesquisa
5. Discussão e análise dos dados
5.1 “Tecendo a manhã”: análise da primeira vivência
5.2 A orquestração de vozes na construção dos sentidos: análises dos diários de leitura da primeira vivência
5.3 Diário do pesquisador – O cantar dos galos
5.4 Mineirinho: análise da terceira vivência
5.5 Análise dos diários reflexivos da segunda vivência
5.6 Diários do pesquisador – “Mineirinho”
Considerações finais
Referências
Índice remissivo